Passo
de Palavra DLVIII.
Brás,
São Paulo, 23 de abril de
2006.
Salmo 118
(todos versículos)
O
salmista louva a Deus por o ter livrado de muitos inimigos
1 LOUVAI ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua
benignidade é para sempre.
2 Diga agora Israel que a sua benignidade é para sempre.
3 Diga agora a casa de Arão que a sua benignidade é para sempre.
4 Digam agora os que temem ao Senhor que a sua benignidade é para
sempre.
5 Invoquei o Senhor na angústia; o Senhor me ouviu, e me tirou para um
lugar largo.
6 O Senhor está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem.
7 O Senhor está comigo entre aqueles que me ajudam: pelo que verei
cumprido o meu desejo sobre os que me aborrecem.
8 É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem.
9 É melhor confiar no Senhor do que confiar nos príncipes.
10 Todas as gentes me cercaram, mas no nome do Senhor as despedacei.
11 Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do Senhor eu as
despedacei.
12 Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos;
pois no nome do Senhor as despedacei.
13 Com força me impeliste para me fazeres cair, mas o Senhor me ajudou.
14 O Senhor é a minha força e o meu cântico; porque ele me salvou.
15 Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação: a destra do
Senhor faz proezas.
16 A destra do Senhor se exalta; a destra do Senhor faz proezas.
17 Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do Senhor.
18 O Senhor castigou-me muito, mas não me entregou à morte.
19 Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao
Senhor.
20 Esta é a porta do Senhor, pela qual os justos entrarão.
21 Louvar-te-ei, porque me escutaste, e me salvaste.
22 A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.
23 Foi o Senhor se fez isto, e é cousa maravilhosa aos nossos olhos.
24 Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.
25 Oh! salva, Senhor nós te pedimos; ó Senhor; nós te pedimos, prospera.
26 Bendito aquele que vem em nome do Senhor: nós vos bendizemos desde a
casa do Senhor.
27 Deus é o Senhor que nos deu a luz: atai a vítima da festa com cordas,
e levai-a até aos ângulos do altar.
28 Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te
exaltarei.
29 Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade é para
sempre.
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A exortação da Palavra
desse Santo serviço de Santa Ceia teve como principal ponto o culto à
memória de Jesus Nazareno e de sua obra de salvação e entranhável amor
para com toda a humanidade.
Representou e representa para todos os crentes a nova aliança de Deus
para com todos os homens.
Jesus Cristo é o caminho, a verdade, e a vida. Passou por um vitupério
amargo e de grande dor, sacrificou-se a si mesmo por causa de seu amor
com os homens.
Abriu o caminho para a salvação. E através dos séculos tem separado /
eleito integrantes de Seu povo na terra; e esta multidão reunida em ato
de celebração da Santa Ceia faz parte dessa grande geração de Jesus na
terra, que é tão numerosa quanto aos grãos de areia no mar; porém com um
número exato determinado por Deus.
Este culto especial é de louvor a Deus! Porque sua benignidade é para
sempre.
Confiemos no Senhor em tudo em nossa vida! O Senhor é minha força e o
meu cântico, porque ele me salvou.
Estas foram as palavras do salmista e por extensão são palavras de todos
nós também!
Aqui também temos a profecia que se cumpriu na pessoa de nosso Senhor
Jesus: - A destra do Senhor se exalta: a destra do Senhor faz proezas.
É Jesus que está à destra de Deus.
A porta da justiça o Senhor abre para todos nós nesta noite. É através
dela que passaremos um dia, no dia do Senhor.
Glória ao Nome do Senhor!
Eis outra parte da profecia desse salmo, no verso 22: - A pedra que os
edificadores rejeitaram tornou-se cabeça da esquina.
Os sacerdotes rejeitaram aquele que seria e é a pedra fundamental; a
pedra da base; a pedra da esquina; a pedra inicial de uma grande obra
que vem atravessando a evolução da humanidade através dos séculos; e
estamos aqui louvando e glorificando nosso Senhor Jesus, o “cabeça”
desta obra! Nosso desejo de louvar e gloriar nosso Senhor Jesus tem que
ser constante.
Todos os dias, devemos relembrar do que Jesus passou por causa da
remissão de nossos pecados e por isso é chamado de remidor! É neste
espírito de gratidão que devemos continuar a caminhar, resistindo às
tentações e prazeres do mundo; resistindo ao roubo, ao adultério, as
falsidades, as intrigas, a mentira, a inveja e a manifestação do mal
(manifestação de toda a espécie dele) em nossas vidas.
É nesta luta, neste combate invisível, que por fé nosso Senhor Jesus faz
a diferença, e nos transforma em homens e mulheres melhores, rumo à
perfeição.
- Deus é o Senhor que nos deu a luz: atai a vítima da festa com cordas,
e levai-a até aos ângulos do altar.
Nosso Senhor Jesus foi, por nós, por todos nós foi vítima da festa, foi
atado com cordas e se ofereceu em sacrifico, para bem de todos os
homens, mesmo para aqueles que o escarneciam. Nosso Senhor Jesus foi até
escarnecido por um dos companheiros, que junto dele também foi
crucificado.
Atentamos aqui, numa festa tem sempre um sacrifício; pode ser uma ave,
uma carne de animal, um peixe, não importa. O sacrifício da vítima para
ser repartida sua carne para os convidados.
Naquele tempo o povo de Deus tinha por costume levar animais em
sacrifício para o templo, e o sangue desses animais era aspergido.
Nosso Senhor Jesus também teve seu sangue aspergido pelo pecado de todos
os homens. Por isto somos chamados de filhos do sangue da aspersão de
Cristo. Cada um, sem exceção, usufruímos desse ato de amor.
Deu seu sangue para nos dar a salvação, um caminho a seguir, uma porta
por onde entrar.
E a festa, a celebração que estamos realizando agora nesta noite, nosso
Senhor Jesus está presente, porque: “- onde estiver dois ou três
reunidos em Meu Nome, aí estou no meio deles”. (São Mateus 18.20).
Nosso Senhor passeia no meio de nós e examina cada coração aqui
presente!
Glória ao Nome do Senhor!
Foi exortada a passagem da epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios;
a respeito de sua preocupação com a conduta de alguns integrantes
daquela igreja da Ásia; disse-lhes: “- Não sabeis que um pouco de
fermento faz levedar toda a massa?
Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa,
assim como estais sem fermento. Porque Cristo nossa páscoa, foi
sacrificado por nós.
Pelo que façamos festa não com o fermento velho, nem o fermento da
maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.” (I
Cor 5.6-8).
O que temos aqui: deixemos as práticas mundanas, as práticas do passado
que fazíamos para trás, pois podem contaminar e corromper aquilo que
Jesus limpou com sangue aspergido. Sejamos como o pão ázimo – sem
fermento ou seja não podemos trazer para o meio do povo Santo aquilo que
“levedando” possa contaminar ou corromper a irmandade.
Estamos aqui para celebrar uma festa, em breve estaremos nos achegando à
mesa posta pelo Senhor, seremos participantes do corpo e do sangue de
Cristo, e ao comermos o pão e ao bebermos o vinho, esses elementos e
"O"
que representam estarão em nossas entranhas, em nosso ser!
Foi exortado que o amor Cristão deve imperar entre todos os presentes.
A boa ordem e o espírito de gratidão para com nosso Senhor Jesus é o que
rogamos ter nesta noite de celebração; seremos o exemplo de como o povo
Santo festeja, celebra uma festa para o Senhor; pois não podemos
esquecer que estamos numa festa!
Foi lembrada da passagem da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde
uma grande multidão o aguardava em festa. Tomaram ramos de palmeiras e
até suas vestes colocaram ao chão para Jesus passar. Gesto sinal de
grande honra.
E Jesus achou um jumento e assentou-se sobre ele, como está escrito: “-
Não temas, ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o
filho de uma jumenta. E Jesus da forma mais humilde que poderia adentrar
pela cidade foi glorificado pela multidão e mais uma profecia se
cumpriu”. (São João 12.14-15).
Esta igreja reunida que celebra a Santa Ceia, é originada daquela que
Jesus ensinou aos seus discípulos. Como disse Jesus: “que convinha que
se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos
profetas, e nos salmos”. (São Lucas 24.44).
”E em Seu Nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em
todas as nações, começando por Jerusalém.” (São Lucas 24.47).
Nós participamos! Somos participantes desta celebração!
Glória ao Nome do Senhor Jesus! E o Nome e Sua memória estão sendo
glorificados nesta noite! Deus seja louvado, Amém!
Ao fim da exortação foi
devolvida a presidência do culto, onde o irmão falou: “A Santa Ceia,
Jesus Cristo, na noite próxima a Páscoa, institui-a tomando o pão e
havendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o
meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de Mim”. E depois,
semelhantemente tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: “Este cálice é
o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós”. (São Lucas
22.19-20; I Aos Coríntios 11.24-25). Deus seja louvado, Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus! |
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Hinos: 396.
Senhor, reunidos aqui
276. Na cruz morreu o
Cordeiro
194. "Oliveiras", o
Monte lembrado
294. Cristo Supremo
395. Recordai-vos de Mim
315. Ao Gólgota vai minha alma
393. Foi no calvário
359. Foi por mim que morreste
228. Jesus Cristo, fiel
Cordeiro
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Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: Culto de Sacro Santo serviço de
Santa Ceia, presidido pelo irmão G.O.; Palavra exortada pelo irmão
J.C.; atenderam à mesa do Senhor: Pão / Corpo de Cristo: irmão E.C.;
Vinho / sangue de Cristo Jesus: irmão N.M.. Testemunhos/Saudações:
devido ao serviço de Santa Ceia não tivemos testemunhos / saudações.
Os demais hinos não foram registrados. |
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