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Interesses Postulados
 

Postulado 9

 

Passo de Palavra DXXXVII.

Brás, São Paulo, 23 de outubro de 2005.

São Lucas 23
(versículos 1 ao 25)

 

          Jesus perante Pilatos e perante Herodes

1 E, LEVANTANDO-SE toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. 2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei. 3 E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. 4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem. 5 Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui. 6 Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu. 7 E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém. 8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. 9 E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. 10 E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. 11 E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. 12 E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro. 13 E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, 14 Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. 15 Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. 16 Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. 17 E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. 18 Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. 19 O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. 20 Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. 21 Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. 22 Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. 23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. 24 Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. 25 E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.

          Jesus no caminho do Gólgota

26 E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. 27 E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam. 28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. 29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! 30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. 31 Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco? 32 E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.

          A crucifixão

33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. 35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. 36 E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. 37 E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. 38 E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: este é o rei dos judeus. 39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. 40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? 41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. 42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. 43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. 44 E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45 E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. 47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. 48 E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.

          A sepultura de Jesus

49 E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas. 50 E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo, 51 Que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimatéia, cidade dos judeus, e que também esperava o reino de Deus; 52 Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. 53 E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. 54 E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. 55 E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. 56 E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.

Temos aqui uma passagem bíblica bastante conhecida da irmandade. Nela temos a sucessão de fatos que sucederia (sucedeu) ao Senhor Jesus, que em tudo foi Deus Pai ajudado.
Foi dito pela Palavra que suceda o que suceder, aconteça o que tiver que acontecer, se o cálice for amargo ou menos amargo, nosso Deus pela Palavra disse a todos os presentes que estará conosco em tudo.
Esta passagem também trata-se de uma carta-testemunho emitida por Lucas à Teófilo. Por isto, encontramos dizeres a respeito da condição de inimizade entre Pilatos e Herodes, que depois se apascentariam por causa do Senhor.
Além disso, temos hoje nosso Senhor Jesus como fiel intercessor. Após a ressurreição recebeu da parte de Deus todo o poder, e hoje encontra-se à destra de Deus intercedendo por todos nós. Bendito o Nome Santo do Senhor!
No livro de Salmos, no Salmo 2 encontramos o que sucederia ao filho de Deus: - Por que se amotinam as gentes, e os povos imaginam cousas vãs? Os reis da terra se levantam e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido. (Salmo 2.1-2).
Na leitura percebemos um ensinamento meio oculto, mas que à luz da Palavra desta noite nos é revelado, mesmo o Senhor sendo levado de um lugar para outro, pelas autoridades da época, Pilatos por Roma, e Herodes por Israel, mesmo sabedor de tudo o que estava acontecendo, a Sua pessoa (divina) fez com que o governador de Roma (Pilatos) e o rei de Israel (Herodes), então província do império romano; se respeitassem e compreendessem os limites de cada jurisdição. Pilatos aproveitando a menção da Galiléia, Jesus era galileu de Nazaré, enviou Jesus a ter com Herodes.
Herodes recebeu a Jesus, promovendo um grande interrogatório, porém Jesus não proferiu Palavra.
Herodes viu no gesto de Pilatos como um sinal de aproximação, e não encontrando algo concreto contra Jesus, o desprezou, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos, como um presente.
E neste mesmo dia, Pilatos e Herodes se fizeram amigos.
O que aprendemos até aqui, que se aqueles que não conhecem a Deus, por causa do Senhor, respeitaram-se e seguiram os protocolos, as regras e jurisdição, se respeitaram o que diremos nós então que conhecemos a Jesus e convivemos com Ele.
Sigamos toda a lei, a lei de Deus e a lei dos homens, não devemos agir na falsidade, na mentira, no roubo, na traição. O esposo deve respeitar a esposa, e esposa deve respeitar o marido. Se até aqueles que não conhecem (não reconheciam na pessoa de Jesus, sua natureza divina) cumpriram a lei, se respeitaram mutuamente, e consideraram a jurisdição de cada um, respeitaram os limites, o que aprendemos nós aqui? Que nós na qualidade de conhecedores de Jesus, conhecedores por fé - da pessoa de Jesus com o verdadeiro Filho de Deus, não devemos seguir as regras, respeitar os procedimentos e o próximo? Claro que sim. Se temos alguma coisa com o nosso irmão, com a nossa irmã, temos que resolver, a presença de Jesus nesta noite, nos diz que não podemos alimentar inimizades, confusão ou intrigas, temos que mirar em Seu exemplo e a amar a todos sem distinção, sem acepção de pessoas; afinal em Cristo Jesus somos todos irmãos, e através dele seremos remidos e nossas almas serão salvas!
Outro exemplo, que podemos seguir é o de Abraão, que era homem do Senhor, estrangeiro e peregrino junto do povo de Quimate-Arba, que é Hebron, na terra de Canaã. Por esta condição de estrangeiro e peregrino pediu possessão de sepultura para enterrar Sara, sua esposa que havia falecido.
Seus contemporâneos o respeitavam e o amavam por ser Ele príncipe de Deus, que lhe concederam o direito da melhor das sepulturas para enterrar o mosto de Abraão.
Abraão agradeceu num gesto com a cabeça, sereno, e ofereceu pagar pelo preço de uma sepultura, cujo proprietário era Efrom, e Efrom estava no meio do povo e se encaminhou à frente, e disse a Abraão que lhe dava o campo, e também dava-lhe a cova.
Abraão insistiu no pagamento e Efrom disse-lhe que a terra valia 400 siclos de prata, e indagou-lhe: o que é 400 siclos de prata, entre mim e ti? Sepulta o teu morto.
Mas Abraão pesou a prata e pagou-lhe, confirmando na presença de todos os presentes sua possessão. (Gênesis 23).
O que devemos aprender disso tudo, mesmo sendo um homem sábio, um homem do Senhor, Abraão tratava a todos com respeito e reverência.
Poderia ter posições altivas perante todos mas não, era humilde, generoso e agradecido, afinal considerava-se (e era) estrangeiro e peregrino, e tinha gratidão pelo povo que o aceitara.
Mas de sua geração física formaria uma grande nação.
É isto que devemos ter entre todos os membros do ministério; ancião com diácono; diácono com ancião; ancião com irmãos da administração; irmãos da administração com ancião; responsável regional de orquestra com os músicos; os músicos com os responsáveis regionais de orquestra, e irmão com irmão, e irmã com irmã. A doçura e a amabilidade deve estão no meio de nossas relações, de nosso dia-a-dia. Assim cultivamos o amor cristão.
Voltemos então a leitura, vejamos como aqueles homens perversos, falsos e interesseiros trataram Jesus, disse que era pervertedor, mentira era Pacificador do povo; disseram que proibia o tributo a César, outra mentira, foi de Jesus a célebre frase: dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Demonstrou a necessidade de se cumprir com todas as obrigações perante os homens, mas também (e principalmente) dar louvor e "tributos" a Deus. (São Mateus 22.21; São Marcos 12.17; São Lucas 20.25). A única verdade que disseram sem saber, que era Rei, sim isto é verdade, Jesus é o nosso Rei! 
Hoje temos Cristo no meio de nós, é no Seu exemplo que devemos nos enquadrar, nos aproximar. Inimizades, falsidades e mentiras onde nos levarão? Santidade, reverência a Deus, amor ao próximo, é isto que nos basta.  
Deus seja louvado. Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus!

Hinos:

         383. Não tardará! Não tardará!
         140. Há uma pátria perfeita
         361. Ontem, hoje e eternamente
            4. Grandioso és Tu
           45. Tu és o Oleiro
         185. Sublime é o perdão!

 
 

Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: culto presidido pelo irmão N.M. e Palavra exortada por irmão J.C.

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