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Conselho da Palavra DCCXI

Brás, São Paulo, 12 de Setembro de 2010.

São Lucas 16
(Versículos 1 ao 13)

 

          Parábola do mordomo infiel

1  E DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2  E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3  E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.
4  Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5  E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6  E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e, assentando-te já, escreve cinqüenta.
7  Disse depois a outro: E tu quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
8  E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
9  E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
10  Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.
11  Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
12  E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
13  Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de aborrecer um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
(...)

Assim que acabamos de ler, é uma comparação que o Senhor Jesus fez. Não foi um caso que sucedeu, mas uma parábola entre vida material e a vida espiritual.
Temos uma vocação para servir a Deus, e estamos aqui procurando servi-Lhe e agrada-Lhe na Terra.
Trata-se da parábola de um homem rico que tinha um mordomo. O mordomo tinha a função de administrar os bens e sua casa. Quando diz aqui dissipar os seus bens, quer dizer que o mordomo estava pondo tudo a perder.
“2 (...) Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.”
Estão falando isto de ti, sobre a tua pessoa, e como o mordomo não tinha como prestar contas, já havia empenhado em situações em desacordo. E viu-se nesta situação, aproveitou ainda mais, e concedeu perdão e desconto nas dívidas em que o seu senhor era credor.
Queria ganhar estas pessoas (devedores de seu senhor) como amigos, pensando no futuro para ter amparo, algum benefício e assim ele fez.
Perdoou dívidas com seu senhor e concedeu descontos, com isto às pessoas (que receberam esse benefício) tornaram-se devedoras dele.
“8  E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.”
O seu senhor falava isto demonstrando a prudência do mordomo pensando no futuro.
Isto é assim: - Os filhos da natureza humana são mais prudentes (nesta vida) do que os filhos da luz, gerados em Cristo Jesus.
(O crente em Deus) tem duas naturezas, a natureza do homem que o faz filho do mundo, e o crente também tem a natureza divina adquirida com o Filho de Deus.
Provou que há mais prudência do que com os filhos da luz, o mordomo pensou no futuro.
Tudo ficou escrito, a Palavra de Deus e esta parábola, para o nosso usufruto agora.
O temos aqui (para os servos (as) de Deus), nesta parábola, a necessidade de estarem separados do mundo. Ou seja, servir a Deus e não a vida e bens desta Terra.
O mordomo pensando no amanhã (de si próprio) cometeu grande injustiça e mal, (ao seu senhor), apossando-se daquilo que não era seu.
“10  Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.”
Ora irmãos, estamos nesta bendita graça, temos o viver terreno, mas temos outro viver, o viver em Cristo. (Se somos fiéis no mínimo – viver terreno – também seremos fiéis no muito – viver em Cristo).
Temos que estar preocupados, atentos e agirmos com prudência com a nossa vida terrena, mas muito mais com nossa vida espiritual.
“9  E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.”
Somos ensinados o que fazer com este viver terreno. O viver do homem é na injustiça (não há justiça no mundo). Se não fosse assim, não seria (não teria sido) necessária a vinda do Filho do homem, nosso Senhor Jesus para justificar os homens.
Numa situação extrema para o homem rico, o que mais valor tem é a sua própria vida. Pode perder tudo, mas quer sair-se vivo, dá tudo que tem para sair-se vivo.
Para ganharmos amigos nos tabernáculos eternos, e agirmos com justiça num mundo de injustiça. Com isto estamos fazendo amigos lá no alto, e eles nos receberão lá nos céus.
O que é agir com justiça? – É agradar a Deus, é servir a Deus (de sincero coração), é fazer Sua vontade. Tudo isto faz manter a amizade com Jesus e com o Senhor!
No hino 190... ao cantarmos este hino no início do culto, estamos granjeando estes Amigos lá nos tabernáculos eternos.
Quando se esquece disto (agradar a Deus, servir a Deus, cumprir Sua vontade) ganha-se amizade no mundo, não nos céus.
O rico que tem o hábito de manter boas relações com muitos amigos, ações bondosas, tratamento com carinho, até em outro estado, ou em outras nações, e mantém grandes amizades. (E muitos mantêm amizades com o rico por interesse).
Bendito o Nome do Senhor!
O pobre não tem muito que procurar entre os pobres, ou seja, a relação de amizades é menor do que a do rico.    
Bem-aventurado o pobre ou o não pobre que têm amizades lá nos tabernáculos eternos!
Bem-aventurados aqueles que nesta noite granjearam a amizade com Deus nos tabernáculos eternos!
E tendo esta amizade não se preocupa, pois não deturpou os bens do seu Senhor, e logo diz: - Não posso perder esta grande amizade lá nos céus!
O Senhor manda esta Palavra, Ele quer manter e melhorar a amizade para conosco.
Outras amizades, outros “investimentos”, criar amizades com o mundo é tornar-se inimigo de Deus.
O Senhor é Amigo para todas as horas, para a hora boa Ele é Amigo, e para a hora não boa Ele é Amigo.
“13  Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de aborrecer um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”
É Ele que está querendo dizer que mantém a amizade conosco!
Um pai com o filho, procura agir com prudência, cuida quando está doente, dá carinho, alimenta, quando chega a uma determinada idade, coloca o filho na escola, educa, está agindo com prudência.
Esta é a Palavra: - Você que está lutando, buscando o bom para os filhos, não aqui na Terra, mas buscando o melhor para os filhos nos tabernáculos eternos. Ensinando-os a cultivar esta amizade com Deus, com isto também está mantendo a sua própria amizade com Deus.
Na vida material, quando a coisa aperta, fica numa situação difícil, recorre ao banco, e percebe que tem pouco crédito, pois vão olhar a movimentação e dizem não podemos melhorar / conceder mais crédito, o senhor não nos dá retorno.
Muitos cultivam o crédito mais na vida terrena do que com o Senhor, acabam tendo também pouco crédito com o Senhor.
Mas por esta Palavra o Senhor está oferecendo a amizade Dele! E na tua necessidade estenderá a mão amiga do Senhor! Por isto, temos testemunhos em todos os cultos, se o Senhor não fosse nosso Amigo, não teríamos nenhum testemunho, nenhuma vitória. Mas não é isso que ocorre, nos cultos tem sempre o relato das maravilhas, das libertações, dos milagres, o Senhor nos atende porque Ele é Amigo.
É esta amizade que precisamos cultivar, pois vamos precisar Deste Fiel Amigo e Verdadeiro. Com a amizade de Deus não ficará confundido e não ficará envergonhado.
Hoje, está aqui a Palavra do Senhor. Quem ama o Senhor mantém esta amizade com Ele. Pode clamar, pois Ele é Amigo que ama. É uma amizade de amor puro, santo.
O apóstolo Paulo em seu cântico de vitória disse certa vez: - Quem nos separará do amor de Deus? Ninguém. Nada nos separará.
Em Aos Romanos 8.35-39 temos:
"35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? 36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. 37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. 38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, 39 Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor!"
Temos que mudar, cuidamos mais do é que do mundo.
Temos uma amizade muito firme, busque-O como Amigo! E Ele o atenderá!
Trabalho e amizade fiéis só em Deus.
Deus seja louvado. Amém.
Glória a Deus! Glória a Jesus!

Hinos:
Hino do Silêncio: 79. Ó alma que choras

 

190.

 O meu vero Amigo é Jesus

360.

 Ó Rosa de Saron

433.

 Cidadão dos céus

319.

 Oh! Levanta a bandeira

287.

 Vamos lançar a semente

378.

 Salvo por Seu poder

 

Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: Culto presidido e Palavra exortada pelo irmão ancião visitante de Água Rasa S.B.N. Testemunhos/saudações: Barueri (Jardim Silveira) (SP), Goiânia (GO), Londrina (PR), Osasco (Km 18) (SP), Mafra (SC), Santo André (Centro - Rua Catequese) (SP), Três Corações (Jardim Laura) (MG), e Washington (DC). Região: Sul (BR). Estados: Santa Catarina, e São Paulo. Países: Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, e Portugal.

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Esta página foi atualizada em 13/09/10

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