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Interesses Postulados
 

Postulado 9

 

Passo de Palavra DLXII.

Brás, São Paulo, 28 de maio de 2006.

II Reis 4
(versículos 8 a 17)

 

          Eliseu aumenta o azeite da viúva

1 E UMA mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.
2 E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
4 Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.
5 Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
6 E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.
7 Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

      
  A sunamita e o seu filho

8 Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão.
9 E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.
10 Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.
11 E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.
12 Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele.
13 Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.
14 Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho.
15 Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta.
16 E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu SENHOR, homem de Deus, não mintas à tua serva.
17 E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.

18 E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores,
19 E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe.
20 E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu.
21 E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu.
22 E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte.
23 E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
24 Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
25 Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita.
26 Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.
27 Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou.
28 E disse ela: Pedi eu a meu SENHOR algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
29 E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
30 Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu.
31 E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: O menino não despertou.
32 E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
33 Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao SENHOR.
34 E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.
35 Depois desceu, e andou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele, então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.
36 Então chamou a Geazi, e disse: Chama esta sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho.
37 E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu.

          A morte que havia na panela é tirada

38 E, voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra, e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu servo: Põe a panela grande ao lume, e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.
39 Então um deles saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela enchendo a sua capa de colocíntidas; e veio, e as cortou na panela do caldo; porque não as conheciam.
40 Assim deram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.
41 Porém ele disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse: Dai de comer ao povo. E já não havia mal nenhum na panela.

          Vinte pães satisfazem cem homens

42 E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma.
43 Porém seu servo disse: Como hei de pôr isto diante de cem homens? E disse ele: Dá ao povo, para que coma; porque assim diz o SENHOR: Comerão, e sobejará.
44 Então lhos pôs diante, e comeram e ainda sobrou, conforme a palavra do SENHOR.

 
 

Este trecho de Palavra é conhecido de muitos, mas é este passo foi o que o Senhor trouxe a frente nesta noite.
Temos aqui uma das passagens da vida do homem de Deus - Eliseu, em suas andanças devido ao ministério que o Senhor havia-lhe confiado.
Assim como nos dias de hoje, naquela época também tínhamos aqueles homens e mulheres que serviam a Deus, operavam pelo bem da Obra de Deus na terra. E Eliseu era um deles. Trabalhava para o Senhor.
Como regularmente passava por Suném, terra do povo sunamita, despertou a atenção e a caridade de uma mulher grave (com bom testemunho, de boa reputação, idônea perante aquele povo), que toda vez que coincidia de passar por aquele lugar, o homem de Deus parava em sua casa para lavar as mãos e os pés, comer um pedaço de pão e beber algo, como era costume da época, afinal era um andarilho do deserto. E aquela parada ajudava-o a continuar em sua missão.
Eis um conselho aqui do ponto da Palavra apresentado em Eclesiastes (7.1): - “Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.”
Aprendemos aqui que o bom testemunho, a boa fama de alguém é mais preciosa do que o ouro ou a prata, do que um bom cheiro / uma boa aparência / boa cultura / uma boa condição financeira... O que importa para o Senhor é o nosso testemunho, é nossa boa fama. Foi perguntado a todos, se tivéssemos que ir para a sepultura hoje, como estaríamos? Que cheiro nossa fama estaria exalando? Sim, porque nos funerais, os presentes lembram-se das obras do morto, e dizem e fazem reverência. Como estão nossas obras? Foi dito pela Palavra, haja boa fama para todos os presentes. Aquilo que porventura lhe manche, transforme o cheiro bom em cheiro ruim seja limpo... O Senhor sabe de nossa condição, conhece nosso coração e recomenda para sermos como essa mulher sunamita, mais caridosos, mais graves e sérios nas coisas e na obra de Deus, aquilo que estiver em nossas mãos façamos.
A mulher sunamita tomou conselho do esposo, e os dois resolveram fazer o quarto ao lado do muro de sua propriedade para Eliseu, homem santo do Senhor. Foi dito para alguém que tem um dúvida acerca de algo a ser realizado... o esposo deve tomar conselho com a esposa, conversar a respeito. E a mulher a mesma coisa teve pedir opinião ao marido. Assim como esse casal sunamita fez.
A mulher teve a idéia e teve um bom propósito. Façamos uma reflexão e imaginemos qual foi a emoção de Eliseu, ao ver aquilo que lhe fora preparado. Façamos uma alusão aos dias de hoje, um quarto limpo, uma cama confortável, uma cadeira, um lençol limpo e branco, com cheiro de novo de limpeza... como foi bom para Eliseu esta preparação. O Senhor diz: - aquele que ajuda quem lhe serve, será recompensado. A recompensa é surpresa. A mulher sunamita não precisava de nada material, possuía uma boa propriedade, um boa casa, um bom casamento, e uma boa posição perante o seu povo, não precisava de nenhum auxílio dessa natureza. Agradecendo ao homem de Deus pelo interesse, e retirou-se.
Eliseu foi alertado por seu moço, Geazi que não tinha filhos, e já era de uma certa idade. Eliseu mandou chamá-la novamente: e a sunamita pôs-se a porta do quarto... o profeta do Senhor revelou-lhe que abraçaria um filho, conforme o tempo determinado para esse processo de gestação. Aquilo que era impossível, em vistas das condições físicas do casal, tinham já uma certa idade, mas mesmo assim e o que foi profetizado na boca do homem de Deus se cumpriu na vida daquela mulher.
Quem cuida bem das coisas de Deus e daqueles que zelam pela obra do Senhor, recebem recompensas especiais e surpreendentes.
Foi dito para aqueles que se preocupam com as coisas dessa vida, com os compromissos que estão por vencer o prazo, com os processos e procedimentos que terão que executar ou se submeter nesta semana. Estamos no último domingo do mês, inicia-se a última semana do mês também, tem tanta preocupação, natural até... mas aí vem o inimigo de nossas almas transforma a preocupação em opressão, em agonia, tirando a paz e o sono de muitos. Não conseguem deitar direito, não descansam a cabeça no travesseiro porque a preocupação é muito grande, os pensamentos voam e não se acalmam porque o medo é muito grande. O medo do futuro, o medo do que está por vir. O Senhor diz por esta Palavra, não vou permitir mais opressão no meio do Meu povo, não permitirei mais a retirada da paz, da Minha paz que dou nos corações; não haverá mais aflição para o povo aqui presente; - haja paz e descanso para o Meu povo. É expulso por esta Palavra o espírito do medo. O irmão e a irmã crêem que o Senhor que está falando para esta igreja? Quem veio buscar uma confirmação, o Senhor gosta daqueles que buscam uma Palavra para tomada de decisão, que agem e vivem suas vidas mediante o conselho da Palavra, o Senhor diz: - Onde tu colocares a tua mão, Eu colocarei a Minha mão. O bom propósito de teu coração, como foi da mulher sunamita, aquilo que tu precisas para se acalmar, para poder descansar em paz e se submeter, Eu estarei contigo. Serão muitas maravilhas para o povo aqui presente, surpresas agradáveis e inesperadas, inclusive para nossos visitantes, que estão começando a conhecer esta obra, o Senhor diz: - Eu tenho maravilhas para dar para todos que me procuram.
A sunamita não esperava mais abraçar a um filho e o Senhor preparou-lhe um e a recompensou. Porque uma criança no lar representa alegria, representa a permanência e multiplicação da vida, imaginem como ficou feliz aquela casa, com o menininho andando de lá pra cá, começando a falar e acompanhar os seus pais, quanta alegria o Senhor encheu naquela casa.
O Senhor quer ouvir Sua igreja dizer: - Como é bom servir a Deus! Como o Senhor cuida bem de nós! 
O irmão disse acerca da simplicidade da exortação, que era através de palavras simples... foi lembrada a passagem de Cantares de Salomão (2.12): - “Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra”.
Haja alegria nas casas aqui representadas. Chega de opressão, medo e preocupação, o Senhor quer alegria nos corações e na vida de todos os presentes.
Deus seja louvado! Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus.

 

Hinos:
           89. Jesus me deu celeste hino
            9. A minha alma deseja ver-Te
         112. Fiel Salvador é Jesus
         233. Manda, Senhor, a Promessa
         200. Para ouvir aqui estamos
           40.
Sempre de ti cuidará

 
 

Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: Culto presidido pelo irmão N.M.; Palavra exortada por irmão visitante, M.M. de Guarulhos, Parque Santo Antônio. Testemunhos/saudações: Araguari (MG), Campo Grande (MS), Guarulhos (SP), Jacareí (SP), e São José dos Campos (SP). Estado: Minas Gerais.

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