Passo
de Palavra DXLI.
Brás,
São Paulo, 4 de dezembro de
2005.
Aos
Hebreus 3
(todos versículos)
Cristo é superior a Moisés; o perigo da incredulidade e da desobediência
1 PELO que, irmãos santos, participantes da vocação celestial,
considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
2 Sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a
sua casa.
3 Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés,
quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.
4 Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas
as coisas é Deus.
5 E na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para
testemunho das coisas que se haviam de anunciar;
6 Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos
nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da
esperança até ao fim.
7 Portanto, como diz o Espírito Santo: se ouvirdes hoje a sua voz.
8 Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da
tentação no deserto.
9 Onde vossos pais me tentaram, me provaram, e viram por quarenta
anos as minhas obras.
10 Por isso me indignei contra esta geração, e disse: Estes sempre
erram em seu coração, e não conheceram os meus caminhos.
11 Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.
12 Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e
infiel, para se apartar do Deus vivo.
13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo
que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do
pecado;
14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos
firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os
vossos corações, como na provocação.
16 Porque, havendo-a alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os
que saíram do Egito por meio de Moisés.
17 Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com
os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?
18 E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que
foram desobedientes?
19 E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade. |
Temos aqui esta epístola Aos Hebreus, onde o autor (anônimo) que era
hebreu recomendava atenção para o seu povo.
A atenção principal que recomendou foi sobre a superioridade de Cristo
em relação a Moisés.
Como todos sabemos Moisés foi um dos principais profetas do povo de
Deus, e tinha em memória do povo (e até hoje em Israel), grande honra.
O escritor desta epístola ressalta: "Jesus Cristo, apóstolo e sumo
sacerdote da nossa confissão (...) porque ele é tido por digno de tanto
maior glória do que a Moisés, quanto maior honra do que a casa tem
aquele que a edificou."
Entendamos então o significado de casa: no sentido mais restrito, casa
significa a morada de Deus. Pode ser apenas um único indivíduo, que por
sua concepção e vontade de Deus, torna-se Sua morada, Sua casa. Ou seja,
Deus habita no seu coração. Por extensão à abordagem, entendemos
também que Deus não mora em todos os corações, como o mundo de uma
maneira geral acredita; mas sim, mora nos corações de Seus santos e
santas, nos corações daqueles que fazem e/ou se esforçam para fazer Sua
vontade.
A casa também tem o significado de linhagem, descendência, família,
geração. Aqui temos então o conceito da expressão Casa de Davi,
como foi dito na Palavra, - foi dito que na casa de Davi / na
descendência de Davi / na geração de Davi / na genealogia de Davi; o
Salvador de todos os homens nasceria dessa linhagem.
Davi ficou atônito ao saber da parte de Deus de que o Cristo viria de
sua geração (Salmo 89.3-4).
Como bem sabemos 28 gerações após Davi, nasceria Jesus (São Lucas
1.27-28; Apocalipse 22.16).
Foi dito que pelo Espírito de adoção, em Cristo Jesus, todos nós
presentes neste culto pertencemos a casa de Jesus, mas se tão-somente
conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Tomemos atenção aqui, temos a expressão "se tão-somente", o "se" aqui é
condicionante, ou seja há uma condição, para nos tornarmos casa de Deus,
a perseverança na confiança e na glória da esperança até ao fim.
Cristo fala conosco nas igrejas, e está no meio de nós hoje.
Não endureçamos nossos corações. Atentamos também para nossos erros. É
bom e importante confessarmos a Deus nossos erros e pedirmos perdão,
vejam não precisamos de homem nenhum, falamos diretamente com Deus,
porém, até quando continuaremos no erro? na mentira? no engano?
Pela Palavra: - haja força da parte de Deus para resistimos à tentação
de errar. Assim como Jesus recebeu força da parte de Deus na grande
tentação do deserto, a recebemos também nesta noite, força de Deus para
todos os presentes.
Que saiam a maldade, e infidelidade, ou quaisquer resquícios delas de
nossos corações; pois se Deus ao examinar nosso coração ver / encontrar
algo semelhante, o que será de nós? Ele irá se apartar de nós. Quem aqui
dos presentes quer se apartar de Deus? Creiamos que ninguém, nenhum
integrante desta grande multidão quer isto para si.
Foram 40 anos que Moisés acompanhou-os e guiou-os no deserto. Moisés se
indignou com aqueles que foram desobedientes, pois muitos pecaram e se
perderam no meio do caminho; mas aqueles que continuaram incrédulos,
estes sim pereceram, caminharam, caminharam e não puderam entrar, não
puderam chegar na terra prometida. Esta Palavra é espiritual, saibamos
que não vai adiantar continuar se não houver fé, confiança e glória da
esperança até ao fim.
Que sejam expulsos quaisquer sentimentos ou pensamentos de incredulidade
no meio do povo de Deus. Saiamos daqui fortalecidos na confiança e na
glória da esperança. Deus seja louvado. Amém!
Glória ao Nome Santo do Senhor. Glória
a Jesus. Amém! |
Hinos:
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142. Sempre a Cristo fiéis
307. Vim a serviço do meu
Rei
263. Luz aos meus pés é a
Tua Palavra
133. Só o sangue precioso e
expiador
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Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: culto presidido e Palavra exortada pelo irmão
J.C.. Testemunhos/saudações:
Bom Retiro (SC); Diadema (SP); Itaquaquecetuba (SP); Mauá (SP); Piacenza (I); Presidente Prudente (SP). Os dois primeiros hinos não
foram registrados. |
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