Passo
de Palavra DXXIII.
Brás,
São Paulo, 20 de julho de
2005.
Daniel
4
(todos versículos)
O edito do rei. O seu sonho duma árvore
grande: a sua loucura
1 NABUCODONOSOR rei: a todos os povos, nações e línguas, que moram em
toda a terra: Paz vos seja multiplicada. 2 Pareceu-me bem fazer
conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para
comigo. 3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas
maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de
geração em geração. 4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa,
e florescente no meu palácio. 5 Tive um sonho, que me espantou; e as imaginações
na minha cama e as visões da minha cabeça me
turbaram. 6 Por mim pois se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à
minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber
a interpretação do sonho. 7 Então entraram os magos, os astrólogos, os
caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me
fizeram saber a sua interpretação. 8 Mas por fim entrou na minha
presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e
no qual há o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele: 9 Beltessazar,
príncipe dos magos, eu sei que há em ti o
espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as
visões do meu sonho que tive e a sua interpretação. 10 Eram assim as
visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; 11
Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura
chegava até ao céu: e foi vista até aos confins da terra. 12 A sua
folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento
para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves
do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela. 13
Estava vendo isto nas visões da minha cabeça, na minha cama;
e eis que um vigia, um santo, descia do céu, 14 Clamando fortemente, e
dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas
folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e
as aves dos seus ramos. 15 Mas o tronco com as suas
raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo: e seja
molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção seja com os animais na
grama da
terra; 16 Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de
homem, e seja-lhe dado coração de animal; e passem sobre ele sete
tempos. 17 Esta sentença é por decreto dos vigiadores, e esta ordem por
mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo
tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer, e até ao mais
baixo dos homens constitui sobre eles. 18 Isto em sonho eu, rei
Nabucodonosor vi: tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação:
todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua
interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito quase uma hora,
e os seus pensamentos o turbavam; falou pois o rei, e disse:
Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu
Beltessazar, e disse: Senhor meu: o sonho seja contra os que te têm
ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos. 20 A árvore que viste,
que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi
vista por toda a terra; 21 Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto
abundante, e em que para todos havia mantimento, debaixo da qual moravam
os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu; 22 És
tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e
chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra. 23 E
quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e que dizia:
Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na
terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e
seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do
campo, até que passem sobre ele sete tempos; 24 Esta é a interpretação,
ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei meu
senhor: 25 Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os
animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do
orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti: até que
conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a
quem quer. 26 E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as
raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres
conhecido que o céu reina. 27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e
desfaze os teus pecados pela justiça, e às tuas iniqüidades,
usando de misericórdia com os pobres, se se prolongar a tua
tranqüilidade. 28 Todas estas cousas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
29 Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia,
30 Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei
para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha
magnificência? 31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma
voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino. 32 E
serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do
campo: far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos
sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos
homens, e os dá a quem quer. 33 Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre
Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois,
e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo,
como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves. 34 Mas ao fim
daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e
tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e
glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio
sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. 35 E todos os
moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele
opera com o exército do céu e os moradores da terra: não há quem possa
estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? 36 No mesmo tempo me tornou a
vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir
a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães
e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória
foi aumentada. 37 Agora pois eu, Nabucodonosor, louvo, exalço, e
glorifico ao rei do céu; porque todas as suas obras são verdade; e os
seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
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Pela leitura de todos os versos deste passo de Palavra podemos perceber
que trata-se de texto escrito pelo rei Nabucodonosor e entregue a Daniel
para composição do livro; onde demonstra-se as maravilhas efetuadas pelo
Deus de Daniel, ou seja nosso Deus, o mesmo Deus que encontra-se no meio
de nós nesta noite.
Podemos concluir também: que nosso Deus pode falar / comunicar-se
conosco através de sonhos.
Daniel, segundo Nabucodonosor - rei de Babilônia, possuía o espírito dos
deuses santos. O rei mesmo em sua ignorância espiritual, sabia o que
havia de excelente e que homem santo era Daniel. Confiava nele, pois ele
tinha o poder dado por Deus de decifrar enigmas, interpretar e até
lembrar dos sonhos do rei. Tinha-lhe dado um nome babilônio de
Beltessazar.
Em outras ocasiões Daniel havia decifrado, com a ajuda de Deus, o sonho
da grande estátua (Daniel 2); ressaltou o grande poder de Deus quando
seus três companheiros, também cativos de Judá - Sadraque (Hananias), Mesaque
(Misael) e
Abednego (Azarias) tiveram que se submeter ao forno de fogo ardente (Daniel 3); ou
mesmo num tempo depois decifraria o que a mão misteriosa (a mão de
Jesus) escreveria na parede estucada do palácio real, no reinado do rei
Belsazar - filho e sucessor de Nabucodonosor (Daniel 5).
Os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores não puderam
interpretar, porque neles não havia revelação de Deus.
Foi dito que a astrologia é um grande logro. Foi dada libertação para os
presentes no culto que ainda acreditam ou se distraem com o horóscopo;
aqueles que não fazem isto ou fazem as coisas de outra maneira por causa
dos conselhos dos "astros"; esquecem-se de que a revelação está na
Palavra de Deus; possuem a maior revelação que o mundo jamais viu / teve e não
sabem, são tolos. Nosso Deus aprecia aqueles que agem com sabedoria, Se
entretém com os sábios e os honra também, pois Lhe agrada ver um homem
agir com prudência e sabedoria. Temos o exemplo no próprio Daniel, que
foi príncipe no reinado de Nabucodonosor, de seu filho Belsazar, e
depois do rei Dario - rei dos medos e dos persas. Um cativo de Judá - um
escravo, um estrangeiro na Babilônia, por causa da sabedoria que Deus
lhe dera, tornou-se um homem influente nesses reinados. É assim que Deus
trata aqueles que são sábios e fiéis em Sua presença, os honra e os
enaltece entre os demais homens.
Daniel também decifrou o sonho da grande árvore; mas entendamos como
procedeu. Agiu com sabedoria, não se precipitou, deixou que todos os
demais entrassem na presença do rei, falassem e dissessem o que não podia
ser revelado - todos falharam. Foi dito pela Palavra para permanecermos
calados e esperarmos o que deveremos responder. Daniel sabia do que se
tratava o sonho e o que sucederia com o rei, ficou atônito quase uma
hora e os seus pensamentos o turbaram, e foi o próprio rei que insistiu
em sua resposta. Vejam aqui, que quando não temos condições de tomar a
iniciativa de algo, de um negócio ou procedimento, nosso Deus move os
corações das pessoas para auxiliarem Seus filhos e filhas na terra e
para que Sua vontade e querer se cumpram. O conselho foi: fiquemos de
boca fechada e esperemos o que Deus fará.
A insanidade do rei Nabucodonosor, revelada no sonho, também se cumpriu,
conforme Deus determinou. Assim Nabucodonosor conheceu que o Altíssimo
tem domínio sobre o reino dos homens e dá poder a quem quer. Foi exortado
para evitarmos a soberba, para nos humilharmos diante de Deus.
Deus aprecia os sábios, os humildes e os sinceros de coração. Deus seja louvado. Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus! |
Hinos:
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Hino do Silêncio: 76. Porfiemos, irmãos, por entrar em Sião
254. Sinto a voz divina
263. Luz aos meus pés é a Tua Palavra
380. Vinde a Mim!
265. Oh! quanto é bom o Redentor!
45. Tu és o Oleiro
Coro
6. Majestoso é Jesus!
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Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: culto presidido e Palavra
exortada pelo irmão
J.C. Neste culto tivemos testemunho do irmão de Cerquilho, SP acerca
da obra de Deus em Israel. Tivemos também testemunho de irmãs
visitantes de Assis, SP e Roubaix (França). |
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