Passo
de Palavra CCCCXCVII.
Brás,
São Paulo, 29 de dezembro de
2004.
São
João 1
(versículo
1 ao 16)
O Verbo se fez
carne
1 NO PRINCÍPIO era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram
feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a
vida, e a vida era a luz dos homens; 5 E a luz resplandece nas trevas, e
as trevas não a compreenderam. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo
nome era João. 7 Este veio para testemunho, para que testificasse da
luz, para que todos cressem por ele. 8 Não era ele a luz, mas para que
testificasse da luz. 9 Ali estava a luz verdadeira, que Alumia a todo o
homem que vem ao mundo. 10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele,
e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o
receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; 13 Os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão,
mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a
sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade.
O testemunho
de João Batista
15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu
dizia: O que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do
que eu. 16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por
graça.
17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e
a verdade vieram por Jesus Cristo. 18 Deus nunca foi visto por alguém. O
Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. 19 E este
é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém
sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: quem és tu? 20 E
confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. 21 E
perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu
profeta? E respondeu: Não. 22 Disseram-lhe pois: quem és? para que demos
resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? 23 Disse: Eu
sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como
disse o profeta Isaías. 24 E os que tinham sido enviados eram dos
fariseus. 25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois,
se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? 26 João respondeu-lhes,
dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não
conheceis. 27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do
qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca. 28 Estas coisas
aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava
batizando. 29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e
disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30 Este é
aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim,
porque foi primeiro do que eu. 31 E eu não o conhecia; mas, para que ele
fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. 32 E
João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e
repousar sobre ele. 33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a
batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o
Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito
Santo. 34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
Os primeiros apóstolos de
Jesus
35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus
discípulos; 36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de
Deus. 37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que
buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde
moras? 39 Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e
ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima. 40 Era André,
irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam
seguido. 41 Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos
o Messias (que, traduzido, é o Cristo). 42 E levou-o a Jesus. E, olhando
Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado
Cefas (que quer dizer Pedro). 43 No dia seguinte quis Jesus ir à
Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. 44 E Filipe era de
Betsaida, cidade de André e de Pedro. 45 Filipe achou Natanael, e
disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os
profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. 46 Disse-lhe Natanael: Pode
vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê. 47 Jesus
viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro
israelita, em quem não há dolo. 48 Disse-lhe Natanael: De onde me
conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse,
te vi eu, estando tu debaixo da figueira. 49 Natanael respondeu, e
disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel. 50 Jesus
respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira,
crês? Coisas maiores do que estas verás. 51 E disse-lhe: Na verdade, na
verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de
Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.
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Este primeiro capítulo
do Santo Evangelho dado pelo apóstolo São João, apresenta-nos duas
grandes linhas da explanação da Palavra de Deus:
- O Verbo se fez carne; e o
- Testemunho de João Batista.
Neste capítulo temos então João, o apóstolo falando de João Batista.
João, o apóstolo, era muito querido e amado pelo Senhor Jesus. Jesus
tinha-lhe por grande apreço, a ponto de deixar-lhe recostar sua cabeça
em Seu peito, como acontecera, por exemplo, na santa ceia (João 13.23);
também lhe confiara o nome daquele discípulo que havia de lhe trair.
A Palavra de Deus, o Verbo se fez carne na pessoa de Nosso Senhor Jesus.
Aquele que estava no alto e que estava desde o princípio veio a terra,
para dar a vida, a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, entendendo-se por trevas o período em que
estávamos fora/antes da revelação da Palavra de Deus para nossas
almas... ao crermos saímos do estado de trevas e passamos para a luz do
conhecimento da Palavra de Deus.
Além do verbo que se fez carne, que era Jesus, teve um homem chamado
João, enviado de Deus, que veio para testificar a luz, e para que todos
cressem no primeiro.
Jesus, chamado de luz verdadeira, é a luz que alumia a todo o homem que
veio ao mundo. Porém, há uma porção de homens que não compreenderam (que
não compreendem), que não o receberam (que não o recebem)... esses
continuaram (continuam) nas trevas.
Os Seus, o povo judeu não o receberam; aí o Verbo que se fez carne se
espalhou para todos os homens. E todos quantos que o receberam, e creram
no Seu Nome adquiriram o poder de serem feitos filhos de Deus.
Todos esses, representados nesta noite pelo Israel ali reunido nasceram
de Deus. Não nasceram do sangue, ou da vontade da carne, ou do homem.
Nasceram de Deus.
O Verbo que se fez carne, habitou entre nós, e vimos a Sua glória.
Glória esta que foi e pode ser representada por Seus inúmeros prodígios.
A glória esteve na ressurreição de Lázaro, Jesus deu vida onde havia
morte, isto é glória de Deus (João 11.43); em seu andar sobre as águas
do mar, e Pedro primeiramente por fé falou-lhe do barco, se és Tu
andarei também até a Ti, e assim o fez, e também andou sobre as águas...
aí temos uma prova de como Nosso Senhor Jesus divide e dá o seu poder a
todo o homem que crer Nele. Pedro chegando próximo a Jesus temeu, pois
caminhara sobre as águas, aí afundou. A mão forte de Jesus o segurou e
puxou-lhe, e mais uma vez caminhou sobre as águas ao lado do Senhor de
volta ao barco, novamente nosso Senhor Jesus dividiu Sua glória (Mateus
14.27-32).
A ressurreição do filho da viúva da cidade chamada Naim, transformou um
coração desolado para um coração cheio de esperança e alegria, isto é
glória de Deus! (Lucas 7.11-16).
A multiplicação dos pães; com apenas 5 pãezinhos e 2 pequenos peixes
alimentou mais de 5.000 homens. Isto é glória de Deus. (João 6.9-14).
Ao expulsar os demônios ou quando trazia a paz aos perturbados, mostrava
o Seu poder, o poder que lhe foi concedido por Deus. Isto também é
glória de Deus (Lucas 4.36; Marcos 6.7).
Uma vez interpelado por Seus discípulos disse-lhes que os Seus teriam
poderes iguais ou superiores aos Dele (Lucas 24.49; Atos 1.8).
Como nos foi deixado nos Salmos seremos feitos deuses: "Vós sois deuses,
e vós outros sois todos filhos do Altíssimo. (Salmos 82.6).
A humildade de Jesus também era uma forma de testificar a glória de
Deus. Quando lavou os pés de Seus discípulos, demonstrou a glória de
Deus (João 13.5).
A glória de Deus também está na humildade, na humildade e na caridade do
coração.
Assim com humildade e grande autoridade, Jesus se pôs a frente, entre a
adúltera que seria apedrejada e uma grande multidão. E proferiu: quem
não tiver pecado que atire a primeira pedra. A multidão se dispersou...
Ficou somente Ele e ela, seus discípulos viram a glória de Deus. E Ele
não tinha pecado... e não a condenou e a perdoou. (João 8.7-11).
O verbo se fez carne, mas se revelou e se apresentou ao mundo como o
enviado de Deus, em poucos anos. O evangelho de Jesus Cristo durou
poucos anos com sua presença carnal na terra, foi de Seus 30 aos 33 anos
de idade. Antes não tínhamos tido a revelação da parte de Deus.
Para se ter a glória de Deus é necessário a humildade. Foi dispensada
humildade para todos os corações ali reunidos. A humilhação do crente
perante Deus é a chave para atingirmos a plenitude.
Alguns podem perguntar como poderei ser igual a Jesus? Ele era Deus que
se fez carne, Ele era (é) o filho de Deus... tomemos atenção Jesus tinha
as duas naturezas: a natureza de Deus e a natureza do homem. Como todos
nós ali reunidos, sem exceção viemos buscar um pouco de Sua plenitude,
também temos essas duas naturezas. A natureza humana a qual somos
constituído homem (ou mulher) e a natureza divina contida na presença do
espírito de Deus que está em nossos corações. Se temos isto e se foi
dito por Jesus, que teremos/ temos o Seu poder... então
estaremos/estamos aptos a realizar Seus prodígios e façanhas, a agir com
humildade e amor.
A Santa Ceia que Jesus instituiu em Sua memória, a primeira realizada
com Seus discípulos e que cremos, ao realizá-la, reforça a natureza
divina que há em nós.
Jesus Cristo na noite em que foi traído, tomando o pão e havendo dado
graças, partiu-o, e deu-o aos discípulos, dizendo: "Isto é o meu corpo,
que por vós é dado; fazei isto em memória de mim." Tomou o cálice,
dizendo: "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado
por vós." (Lucas 22.19,20; I Coríntios 11.24,25).
Assim nos ensinou a Santa Ceia, assim a praticamos, e com essa cerimônia
trazemos para nosso ser de natureza humana, o pão e o cálice de natureza
espiritual. Isto é glória de Deus! (Mateus 26.26-28).
O Verbo então está em nós, então desde o evangelho, morte e ressurreição
de Cristo Jesus, o Verbo permaneceu na carne, e ainda está na carne,
desde então de geração em geração humanas, e na geração divina. Logo
somos membros do corpo de Cristo, pois se tomamos o Seu corpo e Seu
sangue, temos esse concerto. Cada um dos ali reunidos é parte do corpo
de Cristo.
Por esse motivo tomemos muito cuidado. Foi dado o conselho (forte) se
deitarmos com uma meretriz para onde estamos levando o corpo de Cristo?
A natureza divina que está em nós, continuará em nós se praticarmos
essas coisas? Certamente que não! A mesma coisa para quem adultera (no
preço, no comércio, com seu patrão, com seu empregado, ou quem adultera
com a mulher do próximo - ou com o marido da próxima); o que estará
cometendo?
Foi falado um aviso a um irmão: não pratique o adultério, não faça algo
que você se arrependerá mais tarde.
Tomemos atenção e temos desta Palavra.
João Batista testificou Dele e todos nós também o fazemos, nós temos
crido e na qualidade de filhos de Deus damos a cada dia o testemunho de
salvação dado através de Nosso Senhor Jesus. Todos nós temos recebido
também da Sua plenitude. E continuaremos recebendo para sempre! Deus
seja louvado. Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus! |
Hinos: |
200.
Para ouvir aqui estamos
063.
Jesus Cristo habita em nós...
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Fonte: Bíblia Sagrada. Nota: culto presidido pelo irmão G.O.; e
Palavra exortada pelo irmão J.C. Nos avisos desse culto, foi anunciado
que desde o começo do ano de 2004 até o último batismo realizado no Brás
em 26/12/04, foram batizadas 8.039 almas. Não foram registrados os 4
primeiros hinos. |
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