Postulado 9

          Os filhos de Deus

1 VEDE quão grande caridade nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo nos não conhece; porque não o conhece a ele. 2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. 4 Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade. 5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. 6 Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. 7 Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo. 8 Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 9 Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. 10 Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus. 11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 12 Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas. 13 Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece. 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. 15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna. 16 Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele caridade de Deus? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 19 E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações; 20 Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que os nossos corações, e conhece todas as coisas. 21 Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com Deus; 22 E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista. 23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. 24 E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado.

Nesta noite foi explicada a distinção entre os filhos de Deus e aqueles que não o são.
Nesta epístola dada pelo apóstolo João, um dos queridos de Jesus. Como bem sabemos, na Santa Ceia encontrava-se João com o rosto recostado no peito de Jesus, e pode sussurrar-Lhe, perguntando quem haveria de Lhe trair, e nosso Senhor Jesus confidenciou quem seria. Logo esse apóstolo, autor da epístola que acabamos de ler, possuía da parte de Jesus, um grande apreço.
A caridade de Jesus foi  imensa, a ponto de podermos ser chamados filhos de Deus.
Os filhos de Deus são aqueles que foram gerados com a semente divina; se da semente de Deus foi nascido, logo não pode pecar e permanece no Senhor sempre.
Os não nascidos da semente de Deus, não o conhecem. Não o conhecendo cometem pecado e também iniqüidades. E bem sabemos que nosso Senhor Jesus veio ao mundo para tirar os nossos pecados e Nele não há pecado.
Quem comete pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto Jesus se manifestou no mundo, para desfazer a obra do pecado, para desfazer a obra do maligno.
Pelo Poder da Palavra de Deus desta noite foi dado entendimento a todos os presentes. Foi explanado também que aquele que se preocupa com a vida a eterna, de como se encontra perante Deus (qual sua situação perante Deus), se encontra-se o seu coração assegurado no Senhor, e mantém a esperança em Cristo, purifica-se a si mesmo. Foi dito que esta preocupação é a única que devemos ter, se estamos agradando a Deus em troca da vida eterna. Não devemos jamais seguir o exemplo de Caim, cuja obra trouxe inveja, ciúme e furor de morte para com seu irmão. Se nosso irmão recebeu uma bênção, um dom maior que o nosso, devemos dizer Glória a Deus, vou me preparar para ser digno também, e se não for, Glória a Deus também, pois meu irmão está contente, foi abençoado por Deus.
Foi recomendado para que façamos esse questionamento todos os dias de nossa vida. Pois é com esse exame constante de nos mesmos perante Deus que fará com que sigamos em frente e evoluindo na santidade e purificação. Foi exortada a purificação a todos os ali presentes. Só assim um dia seremos semelhantes a Jesus. Devemos atentar também que há algo de muito glorioso, não manifesto ainda, mas que um dia será, e poderemos ser igualmente ao Senhor Jesus.
A mensagem dada por Jesus a todos os homens, como um mandamento, foi desde o princípio para que nos amemos uns aos outros, e sendo esse ato não de boca ou de língua, mas de coração e em verdade, assim nos tornamos semelhantes a Cristo nessa vida na terra. O Espírito da caridade entre a irmandade é que garante que nosso Deus seja caridoso conosco também.
Foi exortado para que não cerremos (fechamos) nossos corações ao nosso irmão, o amor flui nos corações abertos. Foi concluído, como João concluiu em sua epístola, só passaremos da morte para a vida, se amarmos nossos irmãos. Quem não ama a seu irmão, na morte permanece.
Se Jesus deu a vida por nós, nós devemos dar a vida a nossos irmãos.
Tomemos conhecimento da Palavra de Deus desta noite e com esse conhecimento devemos agir conforme o Seu mandamento. Creiamos no Nome de Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, assim iremos um dia à eterna Jerusalém! Deus seja louvado! Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus!